SISTEMAS DE JOGO
Sistema de jogo é a forma com que os jogadores são dispostos
em quadra e como devem se posicionar em situações defensivas e ofensivas.
Existem inúmeras variações táticas que, podem ou não, utilizar todas as posições
existentes no futsal.
Mas qual o sistema de jogo mais eficiente?
Essa pergunta não tem uma resposta certa, todos os esquemas
têm vantagens e desvantagens e tem maior ou menor eficiência dependendo dos
jogadores que se tem no próprio time e no time adversário.
SISTEMA 2X2
É um sistema de jogo muito utilizado por equipes, na sua
maioria iniciantes na modalidade e principalmente por equipes de categorias
menores, por disporem de menos tempo para treinar utilizando por isso este
esquema simples e facilmente compreendido pelo atleta.
Vantagens – Exige pouca movimentação por parte
dos jogadores, podendo também ser utilizado como manobra táctica, visando
confundir momentaneamente a marcação por parte do adversário, ou mesmo, com o
objetivo de abrir um pouco a parte central do terreno de jogo, visando assim, a
facilitar os lançamentos de bola para os atacantes, por parte dos jogadores da defesa,
e até mesmo por parte do goleiro.
Desvantagens – Inferioriza a equipa ao atuar
diante de equipes que possuam grande movimentação táctica e que utilizem três
atletas para armarem as suas jogadas e também três atletas, nas suas ações
ofensivas, facilitando a troca de bola por parte do adversário que atue no
sistema 3x1, bem como a movimentação desses atletas, além de provocar inibição,
em alguns casos, principalmente nas equipes de categorias menores, pois é comum
vermos que muitos jovens atletas ao ouvirem os seus técnicos definirem-nos como
defensores, receiam atacar, o que, sem duvida, irá tirar criatividade e poder
de decisão, o que poderá prejudicá-los futuramente quando estiverem em
categorias nas quais os técnicos exigem e optam por atletas mais versáteis.
SISTEMA 1X2X1
Este é mais um sistema que pode ser utilizado como variação
táctica de todos os aqui já citados, e, da mesma forma, usado com o objetivo de
confundir em determinados momentos a marcação adversária. Como todo o sistema,
necessita de muito treino e consequente adaptação por parte dos atletas que
dele se utilizam, pois também possui os seus pontos fracos a serem explorados.
Vantagens: Facilita o bloqueio do meio do campo,
além de limitar a possibilidade de lançamentos para o pivô adversário. Cria
também a condição de se fazer uma marcação com troca e também de meia pressão,
na qual, deixasse apenas o ultimo jogador, pivô, com a função e o objetivo de
acompanhar a bola e dificultar o passe. Assim os atletas que se deslocarem, sem
a boa, serão acompanhados por um dos dois atletas que estão ao meio e do lado
correspondente ao atleta que saiu. Poderá ser utilizado quando se perceber que
algum ou alguns dos nossos jogadores já não estão acompanhar com eficiência as
saídas dos atletas adversários e não se têm boas opções no banco de suplentes.
Desvantagens: Cria muitos espaços, facilitando a
troca de bola por parte da equipa adversária, o que propicia a construção das
suas jogadas, desgasta muito o atleta encarregado de marcar exclusivamente a
bola, além de limitar excessivamente as chances de se recuperar a posse de bola
no terreno adversário.
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