segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Golbol

O golbol, ou ainda, goalball, é um jogo praticado por atletas que possuem deficiência visual, cujo objetivo é arremessar uma bola sonora com as mãos no gol do adversário. Cada time joga com três jogadores e todos os atletas usam vendas nos olhos. Há também três reservas. Quando um jogador faz um pênalti, fica um no gol e o adversário arremessa. A sua percepção é pelo tato, audição; as linhas do chão são o motivo do jogo em que o tato prevalece. A bola que possui guizos para o grande uso da audição e assim eles podem saber em que direção a bola esta indo.

 

Algumas Imagens:

 
 
 
 

Histórico do Goalball

O goalball foi criado em 1946 pelo austríaco Hanz Lorezen e o alemão Sepp Reindle, que tinham como objetivo reabilitar veteranos da Segunda Guerra Mundial que perderam a visão. Nos Jogos de Toronto (1976) sete equipes masculinas apresentaram a modalidade aos presentes. Dois anos depois teve o primeiro Campeonato Mundial de Goalball, na Áustria. Em 1980 na Paralimpíada de Arnhem, o esporte passou a integrar o programa paralímpico. Em 1982, a Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA) começou a gerenciar a modalidade. As mulheres entraram para o goalball nas Paralimpíadas de Nova Iorque, em 1984.

A modalidade foi implementada no Brasil em 1985. Inicialmente, o Clube de Apoio ao Deficiente Visual (CADEVI) e a Associação de Deficientes Visuais do Paraná (ADEVIPAR) realizaram as primeiras partidas. O primeiro campeonato brasileiro de Goalball foi realizado em 1987.

A seleção brasileira masculina conquistou uma medalha de prata no Parapan de Buenos Aires, em 1995. Na Carolina do Sul, em 2001, as mulheres conquistaram o bronze no Parapan-Americano, enquanto a seleção masculina ficou com o quarto lugar. Em 2003, as atletas brasileiras foram vice-campeãs no Mundial da IBSA, disputado em Quebec, no Canadá. Com isso, o Brasil se classificou para uma edição dos Jogos Paralímpicos pela primeira vez. Em Pequim será a estréia da seleção masculina em uma Paralimpíada.

Ao contrário de outras modalidades paralímpicas, o goalball foi desenvolvido exclusivamente para pessoas com deficiência – neste caso a visual. A quadra tem as mesmas dimensões da de vôlei (9m de largura por 18m de comprimento). As partidas duram 20 minutos, com dois tempos de 10. Cada equipe conta com três jogadores titulares e três reservas. De cada lado da quadra tem um gol com nove metros de largura e 1,2 de altura. Os atletas são, ao mesmo tempo, arremessadores e defensores. O arremesso deve ser rasteiro e o objetivo é balançar a rede adversária.

A bola possui um guizo em seu interior que emite sons – existem furos que permitem a passagem do som – para que os jogadores saibam sua direção. O Goalball é um esporte baseado nas percepções tátil e auditiva, por isso não pode haver barulho no ginásio durante a partida, exceto no momento entre o gol e o reinício do jogo. A bola tem 76 cm de diâmetro e pesa 1,250 kg. Sua cor é alaranjada e é mais ou menos do tamanho da de basquete. Hoje o goalball é praticado em 112 países nos cinco continentes. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Deportos para Cegos (CBDC).


Bola A circunferência da bola oficial de goalball assemelha-se muito à bola de basquetebol, mas o peso é maior. Pesa 1,250 kg e não possui enchimento (câmara de ar), fato que a mantém em maior contato com o solo. Ela é feita de uma borracha espessa, é oca e tem pequenos orifícios em sua superfície para potencializar o som produzido pelos guizos internos quando entra em contato com o solo ou quando é rolada.

Quadra As dimensões oficiais da quadra são 18m de comprimento x 9m de largura em formato retangular. Toda a marcação da quadra no solo é feita em alto relevo (barbantes sob fita adesiva) para permitir a orientação tátil dos jogadores. As metas, balizas ou gols ficam sobre as linhas de fundo da quadra e medem 9m de largura x 1,30m de altura. Cada metade da quadra é dividida em três áreas de dimensões idênticas: área neutra, área de ataque (ou de lançamento) e área de defesa.

A área neutra é o espaço que separa as áreas destinadas às atuações das equipes. A área de ataque (ou de lançamento) limita a ação ofensiva das equipes. O primeiro contato da bola com o solo, após o lançamento dos jogadores, deve acontecer obrigatoriamente até a linha que separa a área de ataque da respectiva área neutra da meia-quadra de cada equipe, para que os defensores tenham tempo de ouvir e perceber a trajetória da bola lançada.

A área de defesa cerceia as ações defensivas. Somente é permitido aos jogadores efetuarem a defesa das bolas lançadas pelos adversários com parte do corpo em contato com esta área. Sendo esta área o principal ponto de referência para a orientação espacial dos jogadores, existem diferentes marcações (linhas táteis) em seu interior diferenciando-a das demais áreas. São as linhas do ala esquerdo, do pivô e do ala direito.



Jogadores Cada equipe é composta de três jogadores em quadra e até três reservas. São permitidas três substuições, não se contabilizando como parte dessas três possíveis as substituições realizadas no intervalo. Ao entrarem em quadra, os atletas devem estar devidamente bandados e vendados para que não haja desigualdade de condições entre os que não enxergam e os que possuem algum resíduo visual.

Tempo A duração da partida é de dois tempos de dez minutos com três minutos de intervalo entre eles. É permitido o pedido de até três tempos técnicos por equipe, com duração de quarenta e cinco segundos cada um.

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Você conhece o Polibol?



POLIBOL é um esporte que utiliza fundamentos do Handebol, Basquetebol, Futsal, Voleibol e "Queimada", com a disciplina e o respeito do Judô. Foi criado pelo Professor Fernão de Toledo Castro em 1980, na cidade de Jaú-SP.

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